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Bárbara de Alencar nasceu no dia 11 de fevereiro de 1760, na cidade de Exu, interior de Pernambuco.
Casou-se em 1782 com o capitão português José Gonçalves dos Santos, comerciante de tecidos na vila de Crato, região do Cariri, para onde se mudou e passou maior parte da sua vida.
Teve quatro filhos: João Gonçalves de Alencar, Carlos José dos Santos, Joaquina Maria de São José, Tristão Gonçalves Pereira de Alencar e José Martiniano de Alencar. Este último é pai do escritor José de Alencar.
Uma das primeiras mulheres a envolver-se em política, foi presa em Fortaleza em 1817 por participar de movimentos em prol da Independência do Brasil e por ter liderado o movimento que proclamou a República no Crato, uma extensão da Revolução Pernambucana.
Como represália, a corte a manteve presa por quatro anos, transferindo-a para várias prisões em Fortaleza, Recife e Salvador.
Considerada a primeira mulher presa política do Brasil, ela ganha a liberdade em 17 de novembro de 1821, por ocasião da Anistia Geral.
Em 1824, seus três filhos homens entram na luta que se chamou Confederação do Equador e que incendiou as províncias nordestinas. Nesta luta, ela viu morrer dois dos seus filhos, Carlos de Alencar e Tristão Gonçalves de Alencar Araripe.
Bárbara morreu em 28 de agosto de 1832, na fazenda Alecrim, no Piauí, sendo sepultada em Campos Sales.
Fonte: Jornal O Povo, 21 de Julho de 2007
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